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  • Foto do escritor: Arq. Fabiana Barreira | MBA em Plataforma BIM
    Arq. Fabiana Barreira | MBA em Plataforma BIM
  • 22 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Quando se trabalha com BIM, parte-se da ideia de que o trabalho é colaborativo. Com isso, vários processos precisam ser padronizados e classificados, para que todos entendam da mesma forma a informação contida nos modelos.


Uma dessas definições é o LOD, em português níveis de desenvolvimento. A partir de uma classificação criada pela AIA (Instituto Americano de Arquitetura), os níveis de desenvolvimento auxiliam na organização do conteúdo dos elementos de um modelo BIM. O principal objetivo da utilização do LOD é organizar a informação e a geometria inserida nos elementos dentro do modelo, em cada uma das etapas do processo.


O LOD também se faz necessário para que todos os envolvidos no processo entendam a confiabilidade daqueles elementos, em cada etapa do desenvolvimento do modelo BIM!


As classificações são várias, e não são engessadas. Você pode criar uma que funcione para o seu processo de projeto, simplificando ou detalhando, desde que cada etapa de desenvolvimento esteja bem definida entre todos os envolvidos.


Mas afinal, como são classificados os níveis de desenvolvimento?

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LOD 100: Aqui geralmente está na fase de concepção! Ou seja, os elementos são apenas volumétricos, sem precisão ou localização definitiva. Não existe informação contida no elemento.


LOD 200: Os elementos já têm tamanho, forma e localização mais aproximados. Ainda são genéricos, mas já pode-se ter alguma informação (não gráfica) contida. Nessa etapa, o projeto ainda precisa de uma aprovação para ser mais detalhado.


LOD 300: Já temos definições de forma, tamanho, materiais e localização precisos! Juntando às Informações inseridas no elemento, já se pode fazer a documentação do projeto e realizar um levantamento de custos.


LOD 400: Nesse momento, nem todos os elementos do modelo precisam entrar. Esse LOD representa a etapa de fabricação e/ou montagem do elemento. Envolve detalhes referentes à instalação e geometrias mais aprofundadas que certos elementos do projeto precisam para serem executados.



LOD 500: Representa exatamente aquilo que foi executado na obra (As built). Para que ele exista, é necessário que haja um acompanhamento da obra para a atualização do modelo.



Nem todos os elementos precisam estar no mesmo LOD durante uma mesma etapa, ou até mesmo no final do processo. Alguns elementos podem conter apenas a informação inserida, como por exemplo, um link que direcione para o site do fabricante. Esse tipo de solução ajuda a manter o modelo mais leve. Imagine modelar as dobradiças e ferragens das esquadrias de um prédio de 18 andares?! É nessas horas que precisamos fazer uso da informação!


É importante ressaltar que para definir o detalhamento de um modelo, é importante entender desde o início da modelagem para quê ela está sendo feita. Os diferentes usos do BIM podem te ajudar a estabelecer o nível de desenvolvimento necessário durante e ao fim do processo!


E ai, pronto para definir os LODs do seu modelo?!

 
 
 
  • 17 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Convencionou-se entre alguns grupos que fazer BIM é usar um software BIM. Que aprender Revit ou ArchiCad seria a solução de todos os problemas e rapidamente geraria resultados acima da média. De fato, o uso de um software BIM trás diversos ganhos ao projeto: maior produtividade, melhor visualização, coerência e exatidão dos desenhos, além de maior facilidade e precisão na extração de quantitativos, por exemplo.


Entretanto, a tecnologia não se limita a isso. Além de existir uma grande gama de softwares que podem ser utilizados para diferentes fins, o que na realidade caracteriza o BIM é a capacidade de gerar objetos paramétricos, a colaboração e a integração entre diferentes softwares. Muito além de qual programa devemos usar, o BIM propõe uma nova metodologia de projeto. Compreende a comunicação, a informação integrada, a troca de dados e demais protocolos necessários para que as equipes trabalhem juntas.


O conceito de construção virtual pressupõe uma reprodução fidedigna de todas as etapas de planejamento e execução da obra, afim de antecipar inconsistências e decisões que gerariam transtornos futuros. Ainda, os softwares BIM nos permitem acompanhar e controlar o empreendimento por todo o seu ciclo de vida.

Para isso, entretanto, é necessário que o modelo BIM contenha além da geometria, a informação. E ainda a possibilidade de alimentar essa informação ao longo do ciclo de vida da edificação. Para que esse modelo seja desenvolvido com todas as informações geométricas e dados corretos, é necessário integrar as disciplinas, projetar de forma colaborativa, desenvolver processos de comunicação entre as pessoas e ter interoperabilidade entre softwares.


O BIM envolve softwares, processos e pessoas!


Indo muito além dos softwares, é uma nova forma de pensar os projetos. Uma nova forma de se comunicar com os projetistas, uma nova dinâmica dentro dos escritórios, uma nova forma de gestão da informação, de processos, de padrões e de possibilidades tecnologias.

O domínio do software é essencial, mas é apenas uma parte de toda a metodologia necessária para uma implantação BIM eficiente. Que gere previsibilidade e lucratividade, mas também produtividade, segurança, sustentabilidade e controle.


Então vamos sempre lembrar, BIM não é só um software!

 
 
 
  • Foto do escritor: Arq. Letícia Parente | MBA em Plataforma BIM
    Arq. Letícia Parente | MBA em Plataforma BIM
  • 8 de jul. de 2020
  • 2 min de leitura

Quem é da área da arquitetura e engenharia civil já escuta falar sobre BIM há um tempinho... Já viram inúmeras palestras que dizem "O BIM é o futuro". Pois é, parece que esse futuro finalmente chegou!


Mas o que é BIM e qual seu diferencial?


Para começar, BIM significa Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção. Isso significa que agora é possível unir a Modelagem 3D com informação, o que é a chave do BIM.

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Quando se está desenhando um projeto em CAD, é utilizado de linhas para a representação dos desenhos, tal qual era feito na época da prancheta. Mas quando se está modelando em BIM você está definindo muito bem o que são aqueles elementos e quais são suas propriedades.


Por exemplo:

  • Em CAD uma parede é representada por duas linhas paralelas, que distam 15 cm uma da outra.

  • Quando é utilizado um software BIM, uma parede é modelada como uma parede, essa parede tem espessura, materiais e camadas bem definidas. Tem informação.


A compatibilização de projetos, planejamento de obra e orçamentação passam a ser feitos de maneira mais otimizada. Utilizando softwares adequados que extraem as informações do modelo, automatizam alguns processos e geram resultados mais precisos.


Mas fazer um projeto em BIM vai além da utilização de software A ou B, é um processo, uma metodologia.

O grande diferencial do BIM é a integração entre os profissionais envolvidos desde o início do projeto, criando assim uma rede colaborativa entre as diferentes áreas durante todo o ciclo de vida do projeto.


Arquitetos, Engenheiros, Orçamentistas e Construtores trabalham juntos desde o início para minimizar incompatibilidades ainda em fase de projeto, adiantando decisões que, normalmente, seriam feitas em obra. Isso ajuda a ter uma obra mais econômica e sustentável.



5 vantagens do BIM:

  • Quantitativos automáticos e mais exatos;

  • Orçamentos mais precisos;

  • Melhor compatibilização de projetos;

  • Fluxo de trabalho integrado;

  • Adiantamento de decisões que costumam ser tomadas em obra;



Então, qual é o seu motivo para não ter adotado ainda o BIM?



 
 
 

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