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  • Foto do escritorArq. Fabiana Barreira | MBA em Plataforma BIM

Quando se trata do planejamento da obra, uma das principais dificuldades vistas no mercado da construção civil, é a visualização da construção em relação ao tempo e ao espaço. A utilização do BIM 4D, ainda muito escassa no Brasil, traz grandes vantagens para o desenvolvimento desse planejamento!


Com a união de um modelo geométrico e um cronograma de tempo, pode-se visualizar todo o sequenciamento da construção ou das etapas de pré-construção, possibilitando então, a simulação de tudo que será construído definitivamente ou temporariamente. Ao vincularmos os elementos de um modelo 3D com as atividades do cronograma em que eles estão inseridos, este passa a ser um modelo 4D.


A simulação do cronograma pode ser feita em qualquer nível da EAP, desde que os elementos que a representam estejam no modelo. É possível realizar todo o acompanhamento e gestão da obra, visualizar as tarefas que estão adiantadas e atrasadas, além de facilitar o controle da produtividade da equipe.


É possível também fazer simulações do canteiro de obras, auxiliando no estudo de logística, onde é possível inserir no modelo equipamentos de uso temporário, como a grua, cremalheira, e até mesmo estruturas de canteiro, permitindo a visualização das interferências desses elementos na construção e no seu avanço físico.


Com todas essas definições feitas previamente, o modelo 4D vai ajudar a trazer benefícios como:

  • Facilidade no entendimento do sequenciamento da obra;

  • Melhor visualização do avanço físico da obra para o cliente;

  • Melhor gestão e controle de produtividade;

  • Auxílio no estudo de logística de canteiro;

  • Auxílio na elaboração do plano de ataque;


Para que tudo isso seja possível, é importante definir todos os objetos e etapas que farão parte dessa simulação, para que desde o início, o modelo contenha os elementos e informações necessárias para cada tipo de análise (Ex: detalhamento dos elementos da construção; elementos temporários que precisam ser modelados, etc) e o próprio planejamento tenha as atividades (Ex: planejamento será curto ou médio prazo?), juntamente com suas durações, que serão exploradas.


E aí, que tal iniciar a modelagem 4D e usufruir de todos esses benefícios? Dá uma olhadinha nessa simulação do planejamento desenvolvida por nós!






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Vamos falar sobre compatibilização de projetos?


Sabemos que no processo tradicional de projeto essa etapa acaba sendo bastante problemática. No cenário atual, temos engenheiros, construtores e arquitetos trabalhando de forma isolada, com um processo de projeto extremamente fragmentado, confuso e pautado em documentação impressa.


Nessa etapa, também é possível identificar mais claramente problemas de comunicação decorrentes da fragmentação do processo e dos desenhos 2D. As partes envolvidas muitas vezes se veem diante de informações dúbias, duplicadas, erros, custos inesperados, omissões, inconsistência e atritos.


Fato é que a compatibilização é um etapa crítica, que não deve ser negligenciada. Estudos apontam que identificar erros e incompatibilidades na obra é a forma mais onerosa de solucionar os problemas, e que quanto mais cedo os erros forem identificados, mais barato vai ser para conserta-los, tendo em vista que o custo, o esforço e o tempo despendidos na execução de uma edificação são bem maiores do que durante as fases iniciais, ainda em projeto. Entretanto, é comum ver esse processo ser realizado somente na fase de construção, onde a habilidade de impactar custo e performance é bem menor , tornando-o ineficaz.

O que acontece é que a comunicação, no fluxo de projeto tradicional, ocorre de forma centralizada, os projetos arquitetônico e complementares são contratados separadamente e a colaboração é pouca ou nula. O resultado disso são projetos de diferentes disciplinas com várias interferências e erros entre eles.


O BIM propõe uma nova abordagem para esse processo de projeto. Pesquisas mostram que a colaboração é um ponto chave para se obter sucesso na implantação desta plataforma. E a partir dessa premissa, o papel de cada envolvido no empreendimento muda, e todos passam a ser agentes ativos do começo ao fim. O BIM pede que construtoras, incorporadoras e escritórios de projetos se unam no desenvolvimento e compatibilização.


Projetos andando juntos, projetistas em sintonia trabalhando ao mesmo tempo, com softwares que se comunicam, processos adequados, reuniões de alinhamento periódicas com as partes envolvidas, e desenhos 3D, impossibilitam a incompatibilidade entre pranchas de um mesmo projeto.


Ainda, existem softwares específicos para identificar as incompatibilidades que possam passar despercebidas pelos projetistas, como é o caso do Navisworks e do Solibri, ambos ferramentas para a detecção automática de interferências entre disciplinas.


Assim, com o a implementação plena do BIM, seguindo seus conceitos colaborativos, é possível atingir melhores resultados, em um tempo menor, impactando menos nos custos da obra, otimizando uma etapa essencial de projeto.

O BIM chega para unir os projetistas, estabelecer um processo integrado, que busca uma junção de tempo e esforço, entre todas as partes, em prol de um projeto e consequentemente uma execução, bem planejados, previsíveis e eficazes. BIM não é somente uma ferramenta de projeto, mas uma metodologia que busca melhorias e unidade de informação em todo o ciclo de vida do projeto.

Eai, como anda o processo colaborativo em BIM na sua empresa? Me conta como foi sua experiência!

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  • Foto do escritorArq. Letícia Parente | MBA em Plataforma BIM

Para começar, você sabe o que significa BEP? Como vimos no post do Dicionário BIM, BEP é a abreviação em inglês para o termo BIM Execution Plan ou Plano de Execução BIM.


No BEP é onde se encontra todas as diretrizes e processos de modelagem e informação que serão adotadas no projeto, os responsáveis técnicos por cada trabalho e quais serão as estratégias de desenvolvimentos adotadas.


Também busca garantir a boa utilização da metodologia e ferramentas BIM, de forma colaborativa e que todos os envolvidos estejam alinhados desde o princípio quanto ao processo de modelagem a ser seguido e interoperabilidade entre os diferentes softwares.


O BIM Manager é o responsável pela elaboração do BEP

Comumente,você encontrará no BEP:

  • Os usos do BIM pretendidos no projeto;

  • A matriz de responsabilidade;

  • Os softwares que serão utilizados;

  • Cronogramas e marcos de projetos;

  • Procedimentos de interoperabilidade;

  • Colaboração e gestão de dados;

  • Diretrizes de modelagem;

E demais informações que possam ser pertinentes ao projeto.


Além de deixar tudo previamente planejado, ele deixa documentado decisões que irão influenciar em toda a modelagem e documentação do projeto, por exemplo, qual o ponto 0,0 do e como serão os códigos e nomenclaturas utilizados no projeto.


Isso tudo colabora para um fluxo de trabalho fluído, garantindo a colaboração para um bom desenvolvimento do projeto.


Vale lembrar que cada BEP é único! Por mais que haja similaridades entre os projetos, esse é um documento que é feito exclusivamente para aquele projeto!


O BEP é imprescindível para uma boa aplicação do BIM durante todo o projeto!

E vocês? Costumam elaborar um BEP antes de iniciar o projeto?


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